A marca dos Vasconcelos

O assunto pode ser desagradável, é verdade, mas às vezes é difícil a gente se conter e acaba soltando... refiro-me à história, é claro. Mas isso é coisa normal, todo mundo faz, o problema, dizem as más línguas, é que o odor está longe de se assemelhar ao perfume que exala das flores.
O certo é que Osmar contava que quando ele foi pra São Paulo, e trabalhava num depósito fechado de uma usina de algodão, houve uma revolta dos demais trabalhadores. Reuniram e disseram pra o gerente: "Ou bota o brancão pra fora ou todos vamos embora". Inventaram uma história de que um cheiro forte e insuportável tomava conta do depósito, alegando que isso só acontecia quando Osmar estava lá.
Gildasio também, coitado, foi vítima dessa má fama. Estava viajando de caminhão para Monte Azul, onde a família morava nessa época, e só via os demais passageiros se abanando, sentindo-se incomodados.
Então um sujeito perguntou pra ele: menino, você vai pra onde? Vou pra Monte Azul, respondeu. E você é quem? Vai fazer o quê lá? Meu pai mora lá, é Vasconcelos. 
Foi aí que o sujeito falou: bem que eu estava reconhecendo. É a marca dos Vasconcelos!
Assim começou essa conversa de Marca. Mas isso é pura lenda, é coisa mal contada, essa história não está cheirando bem....

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